segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Uncharted 2: Among thieves Review (PS3)

Produtora: Naughty Dog
Distribuidora: Sony
Gênero: Aventura/Ação
Data lançamento: 13/10/09
Numero de jogadores: 1 - 10


Por: Cássio Henrique

No ano de 2007 o PS3 passava por uma fase ruim com poucos títulos e vinha sendo muito criticado. Nesse período foi lançado Uncharted: Drake's Fortune produzido pela Naughty Dog veio com intuito de levantar a moral do PS3, e conseguiu. Os gráficos eram os mais bonitos vistos no console da sony até o momento, boas animações e bons momentos de ação fizeram dele um dos melhores jogos do ano. Agora dois anos depois o PS3 já esta melhor das pernas e com muitos títulos excelentes, porém dentre esses vários jogos novamente a Naughty Dog consegue sair na frente e surpreende com Uncharted 2: Among Thieves, que além de superar seu antecessor entra no topo dos melhores jogos do PS3 e possivelmente um dos melhores do ano. Tudo está melhor, momentos cinematográficos de ação, boas animações e gráficos superiores que qualquer outro jogo já lançado para console. Isso mesmo, U2 deixa o famoso Killzone 2 pra trás trazendo ambientes extremamente detalhados e lindos com texturas de primeira.
O personagem principal é o conhecido Nathan drake do primeiro jogo, ele continua brincalhão e garanhão, e faz você dar boas risadas em certos momentos. Ele está novamente na busca por um artefato perdido que tem ligação com a expedição de Marco Polo que estranhamente quase desapareceu completamente durante sua viagem que se iniciou com 14 fragatas e chegou no destino apenas com 1. E no decorrer da trama muitos outros segredos serão descobertos e você embarcará numa jornada que passa por vários lugares, entre eles Turquia, Tibet, florestas, templos, museus, cidades e outros. Novos personagens aparecem nesta seqüência e outros conhecidos do primeiro jogo também retornam, não entrarei em detalhes para não estragar a surpresa. E falando dos personagens é aqui que já começa os pontos fortes de U2, personagens perfeitamente interpretados e desenhados, animações faciais ricas e profundas fazem inveja a filmes de verdade elevando U2 a um novo patamar nos jogos. O único jogo que chega perto se tratando de animações faciais de personagens é MGS4, o resto fica pra trás. E não para por ai, os personagens também possuem uma movimentação fluente e convincente, melhor até que muito filme de animação que já vi por ai, tanto nas animações não controladas quanto no jogo rodando, a movimentação é perfeita. Na parte das animações U2 inova novamente, uma animação é uma cena não jogável certo? Errado! Em U2 o que era pra ser animação se torna jogável trazendo momentos de ação nunca antes vistos num jogo de vídeo game que fazem inveja aos grandes filmes. Não detalharei nenhum momento aqui pra não estragar a surpresa, mas acredite você irá se surpreender.


Apesar de muito bem executada e interpretada, a história de U2 possui varias reviravoltas e novas descobertas, porém se você prestar atenção e for acostumado a assistir filmes de caça a tesouros verá que alguns dos acontecimentos do jogo são inspirados nesses filmes, inspirados até demais tornando em algumas das vezes as piadas e reviravoltas da trama previsíveis. É claro que como eu disse isso não afeta a qualidade de execução do jogo, porém deixa a história meia clichê.
Na jogabilidade U2 pega tudo que se antecessor tem e melhora em todos os aspectos. Você poderá lutar corpo-a-corpo contra os inimigos de maneira simples usando apenas o botão quadrado e triangulo, mas o interessante é que depende do lugar em que você esta o combate será diferente porque Drake usa o cenário a seu favor tornando cada luta única. Também é possível atacar furtivamente e acabar com o inimigo sem causar barulho algum, como feito em jogos de espionagem e novamente dependendo o local ele executa um ataque diferente. Para uso de armas a câmera se posiciona no ombro de Drake que pode usar o ambiente como cobertura contra tiros inimigos, como visto no primeiro jogo e em Gears of War. Seu arsenal conta com bastantes opções porém ele carrega apenas uma pistola e uma arma grande, tornando obrigatória a troca de armas frequentemente. Em alguns momentos você notará alguns problemas relacionados ao sistema de cobertura, às vezes o personagem não encosta no local desejado e em alguns lugares não é possível encostar, isso pode atrapalhar caso esteja sob fogo cruzado, mas nada que prejudique muito a jogabilidade.
Como no primeiro jogo, U2 não é apenas ação, há um equilíbrio entre as partes de ação, exploração e resolução de puzzles, tornando o jogo bem diversificado. Para quem não conhece, a exploração em U2 é muito parecida com os jogos da serie Prince of Persia, você vai escalar paredes, montanhas, balançar em cordas e etc. Passando por diversas armadilhas e resolvendo alguns puzzles durante sua jornada. Como os produtores disseram e agora eu posso confirmar, o jogo possui 60% de ação e 40% exploração, dando o equilíbrio certo na aventura pra que ela não se torne enjoativo.
O ponto mais forte e que com certeza todos irão notar são os gráficos do jogo, excepcional, perfeito e lindo os melhores gráficos já vistos num vídeo game. Enquanto outros jogos tendem a repetir texturas e ambientes para economizar espaço em disco, U2 faz justamente o contrario e mostra toda a capacidade do disco Blu-ray. Os vários lugares que você visitará durante o jogo são todos construídos de maneira única, com texturas totalmente diferentes e um nível de detalhe impressionante, muitos objetos espalhados pelo cenário e a maioria com interação a física, ou seja, jogue uma granada num monte de caixas empilhadas e você verá um monte delas voando, e o mesmo vale para os tiros das armas. Outra coisa a ser notada é a imensidão dos cenários, aqui você não ficará fechado em ambientes escuros e salas pequenas pra facilitar a renderização do cenário, tudo é bem claro e com visões distantes pra firmar que o trabalho feito pelos desenvolvedores foi esplendido elevando sem dúvidas o PS3 ao extremo do que vimos até agora, é claro que futuramente essa barreira pode ser rompida por outro jogo, mas não será fácil e quem tentar terá que suar a camisa.


A trilha sonora de U2 é praticamente perfeita, musicas empolgantes que se encaixam como uma luva nos momentos de ação e exploração, tornando o jogo ainda mais emocionante, com algumas cenas de ação que serão lembradas por muito tempo. Outro destaque vai para a dublagem dos personagens, executada de maneira esplendida, com cenas de animação que dão a impressão de estar vendo um filme de verdade. E não para por ai, o som das armas, veículos e todo o resto também é muito bem feito, deixando visível a preocupação dos desenvolvedores com todos os pontos do jogo.
O modo campanha tem duração de aproximadamente 10 horas, alguns itens para coletar e abrir troféus, um modo acima do hard para ser desbloqueado podendo ser jogado novamente com um maior desafio. Para o modo online U2 também trás algumas opções, com combates de 5 VS 5 em vários modos, muitas armas e aumento de níveis como é de costume nos jogos de hoje. Existe também um modo cooperativo para três jogadores, que consiste em algumas partes tiradas do modo campanha que deverão ser superadas pelos jogadores. Não é o ideal porque o esperado era um modo campanha com cooperativo, mas pode divertir por algumas horas e somado ao restante dos modos multiplayer pode durar meses.
Se você tem um PS3 a compra de U2 é obrigatória, esse é um dos jogos que como poucos devemos manter na coleção por todo o sempre, visual de primeira, jogabilidade acentuada e um bom multiplayer fazem de U2 um dos melhores jogos do PS3, que eu já tenho visto por ai desde o lançamento que para alguns é um dos melhores jogos da história, acredito que não seja pra tanto, mas como dito é um jogo obrigatório.


sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Porque o Blu-ray nunca virá para o Xbox 360

por: Tiago Vinícius

Fonte: IGN, Scott Lowe

Ballmer pode ter nos deixado ansiosos, mas a Microsoft ainda recusa Blu-ray. Aqui está o porque.

23 de Outubro, 2009 – Ontem em uma entrevista com Gizmodo, o CEO da Microsoft Steve Ballmer foi indagado se a compania tinha planos para adicionar o drive de Blu-ray no Xbox 360, e deixou toda a internet chocada com a sua resposta, sugerindo que os clientes poderiam estar comprando drives de Blu-Ray como um acessório ao Xbox 360. O comentário de Ballmer veio após um ano de especulações e negações por parte da Microsoft se eles iam ou não adotar os formatos de discos next-gen após a falha em entregar drivers de HD DVD como acessórios, então naturalmente, nossos interesses subiram. Infelizmente a gota de esperança aos fãs do Blu-ray foram desfeitas quando "Major Nelson" Hryb concertou o discurso dizendo que a Microsoft não tem planos para o Blu-ray, dentro, sobre ou envolta do Xbox 360, e que os comentários de Ballmer foram sobre acessórios para PC.
Apesar da confusão, parece que a Microsoft está na defensiva quanto ao implantar drives de Blu-ray no Xbox. Porque a Microsoft reluta tanto em implantar os discos de Blu-ray em sua plataforma? É a armagura persistente do fracasso do HD DVD? As esperanças de um futuro distribuído digitalmente? Nós exploramos essas teorias e muito mais.

Conveniência ou Qualidade?

Tradicionalmente, a indústria de entretenimento familiar tem prosperado em avanços na fidelidade sonora e visual, mas agora pela primeira vez, as empresas têm formulado qualidade em troca de conveniência com o advento da mídia digital distribuída. Apesar do Blu-ray oferecer a mais alta qualidade de áudio e vídeo disponíveis, mais e mais consumidores estão se aquecendo para a vasta gama de conteúdos digitais disponíveis oferecidos por serviços como a Netflix, VUDU, e outros. Enquanto VUDU e outros oferecem conteúdo de alta definição, existem limitações inerentes à mídia digital distribuído que impede o formato de alta definição, tais como larguras de bandas variáveis, as velocidades de conexão, e compressão. Videophiles/Audio vai cair fazendo muito barulho antes de adotar um modelo inferior, mas um mercado crescente de consumidores, especialmente aqueles que utilizam lojas on-line como o YouTube eo Hulu, parecem ser mais do que feliz ao comércio de áudio / visual para a apresentação de conveniência, um fato que a Microsoft parece ter reconhecido, muito antes da queda do HD DVD.



Em novembro de 2006, a Microsoft lançou o Xbox Video Marketplace, um serviço criado diretamente na dashboard do Xbox 360 para a distribuição digital de filmes e programas de televisão, que mais tarde se tornou a plataforma de lançamento de parceria da empresa com a Netflix, que acrescentou uma biblioteca de mais de 12.000 filmes e episódios de televisão. Em fevereiro deste ano, apenas três meses após o seu lançamento, a Microsoft informou que mais de 1 milhão de usuários da Xbox Live tinha utilizado no console o recurso Netflix. Enquanto não há dúvida de que a atividade dos usuários para o recurso foi atribuído em grande parte para o teste gratuito oferecido no momento do lançamento do serviço, isso sugere um grande interesse em conteúdos digitais distribuídos.

Digital é Mais Barato.

Apesar das taxas de assinatura mensal para os consumidores e os investimentos de infra-estrutura enorme para as empresas, mídia digital é basicamente um mais barato, mais rápido e mais eficiente método de distribuição. O processo de finalização, produção e distribuição de mídia, em seguida, para os consumidores finais é um processo moroso e dispendioso, que exige a utilização regular dos recursos humanos, produção de materiais e tempo, enquanto os serviços digitais são mais dependentes de TI e de parcerias estratégicas. Embora a eficiência dos custos de mídia digital não chegou ao consumidor, na maioria dos casos, existem benefícios para os consumidores além do baixo custo, como, por exemplo, não ter que sair do sofá, o que economiza combustível, tempo, e os já mencionados esforços.



Você também tem que considerar o custo de produção e à aquisição de hardware para suporte Blu-ray no Xbox 360. A Microsoft teria que criar um novo add-on da unidade para o console e você teria que pagar por ela. Na superfície que parece ser uma solução perfeitamente viável; Microsoft gosta de dinheiro, certo? Por que não iriam querer o seu dinheiro? Claro que eles querem, mas os seus lucros seriam ultrapassados pelo custo de produção, comercialização e distribuição com um add-on, assim, a sua estratégia de mídia estritamente distribuída digitalmente é uma solução muito mais rentável. Fora dos ganhos monetários para a Microsoft, há também a questão de quanto custaria um add-on desses para o consumidor. É evidente que a Microsoft não tem a intenção de adicionar uma unidade de Blu-ray interna para o Xbox 360, então o que os jogadores têm a ganhar com um add-on? Reprodução de filmes Blu-ray, é claro, mas o add-on da unidade não seria capaz de reproduzir discos Blu-ray-jogos, o que fazer para impedir os usuários, de apenas, comprarem um player de Blu-ray?

Microsoft gosta de ter os pés no chão.

Há duas estratégias que prevalecem na indústria de tecnologia: evolução e revolução. Muitos fabricantes tomam a cautelosa rota evolutiva, com base nos padrões da indústria e do precedente estabelecido pelos concorrentes, enquanto outros se arriscam e comprometem-se a uma tecnologia emergente na esperança de que ele acabará por suceder. A Microsoft parece ter encontrado um bom equilíbrio de ambos com a sua estratégia com o Xbox 360, construindo uma posição sólida para a revolução digital, mas segurando a porta aberta para a mídia impressa. Com a Xbox Live a Microsoft deu um passo forte para um futuro mais acessível digitalmente, mas sim, se a distribuição digital por qualquer motivo fortuito falhar, a Microsoft poderia facilmente adotar um novo formato de disco com o próximo Xbox ou revisar a atual geração.

Blu-ray é o filinho da Sony.

Acima de tudo, não vamos esquecer que a Blu-ray Disc Association, o consórcio de gigantes da eletrônica que lançou o formato Blu-ray, era liderado pela Sony. Sony colocou todos os seus ovos na cesta do Blu-ray, tornando-se um ganhco do PlayStation 3, e ganhou, e embora a Microsoft se juntou mais tarde como um conselho de administração, ainda é uma casa que a Sony, em parte, construíra . Claro que a Microsoft iria abraçar o formato por lucro, mas, como dissemos, parece haver pouco incentivo monetário para produzir um add-on drive.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Brutal Legend Review (XBOX 360, PS3)

por: Tiago Vinícius

Brutal Legend começou a ser desenvolvido em 2005 pela Double Fine, produtora de outros jogos engraçados, mas a pergunta que fica é, será que 4 anos de desenvolvimento foram realmente necessários para concluir Brutal Legend? A resposta é sim, Brutal Legend é o jogo que todo HeadBanger esperava, com uma trilha sonora incrivelmente extensa e rica é um dos melhores jogos com ênfase musical que eu já joguei até hoje.

Edward Riggs é um roadie que trabalhava para uma banda de Emmos e em certo show um dos integrantes sobe em uma parte do palco que era um tanto quanto frágil gerando assim um acidente que ocasiona a morte de Riggs e o seu transporte para o mundo de Metal. Eddie logo de cara se depara com alguns adoradores macabros que o atacam imediatamente, enquanto Eddie tentando esquivar-se dos golpes encontra um machado o qual ele consegue manejar facilmente e deferir golpes com a maior naturalidade possível, o que é um tanto quanto intrigante sendo que ele nunca manejou uma arma medieval na sua vida, mas essa explicação fica por conta do jogo.

Uma coisa muito interessante é o menu principal de Brutal Legend, eu particularmente nunca vi tamanha criatividade em um menu nos jogos de hoje, é realmente muito legal a disposição dos menus e a ligação do vídeo de abertura com ele, muito legal mesmo, não vou descrever porque não quero estragar a surpresa.

Brutal Legend conta com uma jogabilidade rápida e fluente, com 15 minutos de jogo você já conseguirá se tornar hábil nos comandos e executar as combinações sem maiores problemas. Durante todo o jogo você fica no comando de Deuce, um carro que Eddie constrói logo no início, os comandos para direção são rápidos e respondem bem as ações do jogador, dando a sensação de um jogo de corrida, particularmente eu usei o carro quase para tudo no jogo inclusive algumas batalhas.

Ao decorrer do jogo, o jogador encontrará alguns locais que devem ser invocados, que são as relíquias, Eddie deve parar o carro e tocar o solo das relíquias. Existem também alguns pontos de interesse espalhados pelo mundo, como dragões presos em roupas S&M, lendas as serem descobertas e algumas “Landscape Views” que devem serem observadas, alem de tudo isso contamos com as várias missões secundárias que vão desde ajudar seu bando de headbanger a fazer uma emboscada á usar seu carro como canhão para aniquilar seus inimigos, tudo isso para que você consiga toda a maravilhosa trilha sonora. Cada local descoberto ou missão completada você ganha um bônus, tributos de fogo, para você trocar em atualizações para seu carro, movimentos de combate, cordas para guitarra entre outros, e cada missão completada ou ponto de interesse visitado você abre novas músicas, sobre pontos de interesse ainda, existem também algumas partituras espalhadas pelo mundo que dão a Eddie alguns poderes especiais, um deles é um Zepplin gigantesco que desce do céu pegando fogo até se esborrachar no chão e queimar todos vivos.

Brutal Legend inovou muito o estilo ação em 3º pessoa adicionando elementos de RTS (Real Time Strategy), isso mesmo, em alguns momentos do jogo você é direcionado as Stage Battles no qual você fica encarregado de comandar seu exercito de headbangers, roadies entre outras unidades, contra um exército rival, sua fonte de recursos são tipo uns Geisers de Fãs, isso mesmo, fãs, você precisa montar um estabelecimento de merchandise para que seus fãs vão para o seu palco e você consiga recrutar suas unidades. O enredo se desenrola de maneira viciante quando você menos perceber já terá jogado algumas horas e estará ansiando por mais.

O forte de Brutal Legend não são os gráficos, mas também não é o ponto fraco, gráficos simples sem serem feios e algumas texturas de baixa qualidade constroem o mundo de Brutal Legend tornando-o, profundo, bonito e interessante. Animações, expressões faciais e dublagem estão incrivelmente perfeitas, Jack Black fez um ótimo trabalho na dublagem de Riggs assim como Ozzy Osbourne na pele do Guardian of Metal , Rob Halford dublando Fire Baron, entre outras celebridades do mundo do Heavy Metal. Além das dublagens e trilha sonora excelente os efeitos sonoros são muito bons e não deixam a desejar, seja do tocar da guitarra ao trovão distante, tudo isso colabora para um ambiente muito bem detalhado e completo.

Se você não terminar o jogo com 100% das músicas, que você só consegue abrindo e visitando todos os pontos do jogo, você vai voltar por mais e mais, além do multiplayer que provavelmente deixará você ligado ao jogo por uns tempos.

Brutal Legend é um jogo que agradará a muitos, mas não a todos, fãs do gênero ação em 3º pessoa terão um prato cheio, pois a aventura é muito interessante e engraçada, porém o nicho musical escolhido pode fazer que Brutal Legend perca muitos adoradores.

Apresentação

9.5

Menu principal criativo, enredo cativante e extrovertido tornam Brutal Legend viciante, porém, poderia ser maior.

Gráficos

8

Os gráficos não são inovadores, porém, as animações ofuscam as faltas.

Gameplay

9

Jogabilidade rápida, fluente e simples, missões secundárias se tornam repetitivas.

Som

10

A trilha sonora e seus efeitos falam por si só.

Replay

8

Além das músicas a serem abertas creio que não há muito mais para continuar jogando, multiplayer conta com somente 1 modo que é a Stage Battle que também não agradará a muitos.

Nota Final

8,9


Jogos na bandeja.

por: Tiago Vinícius

Olá pessoal, aguardem para os próximos dias as seguintes reviews:

Brutal Legend (XBOX 360, PS3)

Uncharted 2 (PS3)

Borderlands(XBOX 360, PS3, PC)

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Bayonetta(360/PS3) recebe nota maxima na Famitsu

Por: Cássio Henrique
Fonte: Kotaku's

Bayonetta é apenas o 12º jogo da história a receber nota máxima na maior revista de games japonesa. São 4 avaliadores e cada um da uma nota de 0 a 10 e o jogo recebeu 40/40. Bayonetta tem lançamento marcado para o final de outubro no japão e janeiro de 2010 nos EUA e Europa.
A demo já está disponível e já é possível saber o que esperar do jogo, muita ação e combates contra chefes gigantes marcam presença. Apesar de alguns defeitos vistos na demo o jogo parece bem interessante. Agora é esperar pra ver o produto final em janeiro.
Abaixo segue a lista dos outros 11 jogos que receberam nota máxima ao longo da história na famitsu:

The Legend of Zelda: Ocarina of Time (1998)
Soulcalibur (1999)
Vagrant Story (2000)
The Legend of Zelda: The Wind Waker (2003)
Nintendogs (2005)
Final Fantasy XII (2006)
Super Smash Bros. Brawl (2008)
Metal Gear Solid 4: Guns of the Patriots (2008)
428 (2008)
Dragon Quest IX (2009)
Monster Hunter Tri (2009)

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Demon's souls guia simples

Por: Cássio Henrique

Aqui está um guia simples que escrevi do jogo demon's souls, digo simples porque apenas citei pontos importantes de cada fase, não as detalhei completamente, também coloquei a estratégia usada para matar cada chefe da maneira mais fácil que encontrei.
Espero que ajude quem estiver jogando este excelente jogo.

Resolvi upar no 4share porque iria ocupar muito espaço aqui, está em formato .txt e são apenas 16kb. Valew e até a próxima.

http://www.4shared.com/file/142038944/3e8fc32d/Demons_souls_guia_simples.html

Demon's Souls Review (PS3)

Demon's Souls (PS3)

Por: Cássio Henrique.

Longe dos holofotes das grandes produções sempre existe alguns jogos que chegam despercebidos e surpreendem, Demon's souls com certeza é um deles. Produzido pela From software, do recente Ninja Blade para Xbox 360 e dos ótimos Otogi e Otogi 2 para Xbox, DS vem com uma jogabilidade simples e solida, que te da apenas uma alternativa, aprenda ou morra. È isso mesmo DS é um jogo difícil como a muito tempo não se via, se acha Ninja Gaiden difícil então faça um teste e comprove.

Tudo acontece no reino de Boletarian, o rei Allanti XII tinha tudo em suas mãos e tudo corria muito bem, o reino era prospero e desenvolvido. Mas quando o rei acorda o demônio chamado “Ancient One”, uma estranha nevoa começa a cobrir o reino e logo monstros começam a aparecer iniciando um massacre em Boletarian, poucos humanos restam e só há um lugar seguro: O Nexus. É onde os sobreviventes se concentram e dali partem para lutar em busca das almas dos demônios para algum dia tentar aprisionar novamente “Ancient One”.

Na parte da história DS não inova em nada porém um dos destaques do jogo é o universo que foi criado, a imaginação dos desenvolvedores surpreende criando lugares que realmente convencem de que tudo aquilo esta sob controle dos demônios. Você visitará palácios, minas, montanhas, prisões tudo muito bem construído e dando a impressão de que você está na beira do inferno literalmente.

No inicio do jogo é possível escolher entre dez classes de personagem diferentes, cada uma com seus pontos fortes e fracos, mas as classes só interessam mesmo para o começo do jogo, já que você pode colocar pontos, que vão de 1 a 99, em qualquer atributo do personagem e sendo assim logo poderá transformar um guerreiro em mago e vice-versa. Tenha em mente que em DS você irá morrer muito, mas muito mesmo, até dominar os controles corretamente. A jogabilidade é muito simples porém exige certa perícia para ter o domínio total, você pode equipar duas armas ou escudos em cada mão e pode troca-las rapidamente pelo direcional, o botão R1 e L1 ativa a função primaria da arma e os botões R2 e L2 atica a função secundaria da arma. Existe um botão que usa os itens e outro que equipa a arma em duas mãos. Parece simples mas o problema é que em DS os inimigos não brincam e atacam para matar rapidamente, sem piedade. Você terá que se defender na hora certa e contra-atacar corretamente, se não ele te surpreenderá. Por isso se torna difícil, é necessário captar o tempo certo para defender e atacar, exigindo algum tempo de jogo até o domínio total. E quando tiver a habilidade suficiente você se sentirá um verdadeiro guerreiro empunhando uma espada e escudo.

O que aumenta a dificuldade do jogo é o sistema de saves, ele é automático e salva toda hora que você entra ou sai de uma dungeon e também nos pontos onde os chefes são vencidos, o problema é que quando você morrer todas as almas coletadas durante a fase serão perdidas, e você voltará para o inicio da fase, tendo uma chance para chegar ao local da morte novamente e recuperar as almas perdidas, e caso morra novamente antes de recuperar você as perderá definitivamente. No jogo você poderá estar em duas formas: body form e soul form. Body form é quando estiver vivo, ou seja seu HP é total e você poderá invocar almas de outros jogadores para ajuda-lo. Na soul form você estará “morto”, seu HP é cortado pela metade e você poderá ser invocado por outros jogadores. Para anima-lo vou adiantar que passará a maioria do jogo na soul form, tornando as coisas ainda mais difíceis. Para mudar de forma é simples, em body form se você morrer vai para soul form e a maneira de recuperar seu corpo é matando um chefe ou usando um itens especifico para isso, e online pode ser entrando no jogo de alguem e matando o chefe ou matando o jogador num PVP.

DS possui um sistema de alinhamento de fase e personagem que altera praticamente tudo no jogo, dificuldade, os NPCs da fase, itens e inimigos. Existe dois extremos, o Pure white e Pure black. Você pode alterar esse alinhamento de varias maneiras, por exemplo: matando um chefe você ganha +1 para o lado white, valido somente para fase que aconteceu, perdendo sua forma fisica você perde -1 para o lado black, entre outras maneiras. Para o alinhamento do personagem depende dos NPCs que você mata ou salva para altera-lo.

Graficamente DS tem alguns problemas: as texturas são bem fracas e não chegam nem aos pés de outros jogos de RPG, a colisão dos objetos também é ruim, por exemplo: o escudo sempre passa por dentro das paredes e as vezes do corpo do personagem, ficando meio estranho e sem muita justificativa porque quando você bate com a espada perto da parede e ela colide perfeitamente com a mesma não deixando que o ataque seja finalizado. Uma parte boa é os vários objetos destrutíveis que tem no cenário, isso devido ao uso da Havok engine. A movimentação do personagem é muito boa, ele age suavemente dando a impressão que você tem total controle sobre ele. Porém alguns inimigos são duros com movimentos muito artificiais, o que mais mostra este defeito são os dragões que você encontrará durante o jogo. Em alguns momentos também existe quedas de frame, não chegam a atrapalhar mas são bem visíveis. Dentre todos esses defeitos DS ainda é um jogo agradável visualmente, não está no melhor nível gráfico porem trás ambientes muito bem imaginados e detalhados.

A trilha sonora é bem limitada, mas quando aparece é muito boa, as musicas durante as lutas com os chefes ajudam a dar um clima de tensão no combate. Durante as fases na maioria do tempo o único som que você vai ouvir será o das espadas e escudo, os gritos dos demônios agonizando e o cortar das flechas no vento. A dublagem apesar de escassa é bem executada e os personagens são bem interessantes.

O melhor do jogo é que você irá joga-lo mais de uma vez, a campanha tem duração de + - 40 horas depende de como você jogar, e uma vez finalizado abrirá o new game + que aumenta a dificuldade do jogo deixando-o ainda mais desafiador, e também caso queira desbloquear e fazer tudo no jogo com certeza termina-lo uma vez não será suficiente. E quando termina-lo no new game + será liberado o new game ++ e assim por diante deixando o jogo cada vez mais difícil. Quando estiver num level auto e usando um item especifico será possível entrar em campanhas de outros jogadores e desafia-lo para um player vs player e testar suas habilidades.

Para finalizar quero deixar bem claro que DS não é um jogo que agradará a todos, pelo fato da dificuldade muito elevada pode assustar os jogadores mais casuais, mas caso você queira um desafio de auto nível e muito recompensador quando se tem a paciência e perseverança necessária para domina-lo completamente, compre DS e você não se arrependerá.

Apresentação

9

História simples, porém, um mundo muito bem pensado com fases bem detalhadas e interessantes.

Gameplay

9

Excelente gameplay, simples de jogar mas difícil de dominar. Movimentação do personagem suave te faz sentir na pele de um guerreiro.

Gráfico

8

Bom detalhamento nas fases e boa física de objetos destrutíveis. Alguns erros nas colisões de espadas e escudos, e texturas fracas.

Som

8

Pouca variedade de musicas, mas quando aparecem impressionam. Dublagem apesar de pouca, não deixa a desejar.

Replay

10

DS é um jogo que fará você joga-lo varias vezes, cada vez que o personagem fica mais forte e mais itens são conseguidos a vontade de jogar aumenta. Jogando online então fica ainda mais divertido.

Nota Final

8,8